Na travessia pela obra de Adélia Prado, chegamos em “O homem da mão seca” e nos depararmos com mais uma autobioficção, tema que veio à tona no segundo módulo do curso e cujo conceito também se aplica a “A hora da estrela”, de Clarice Lispector, livro já visitados nas aulas anteriores deste módulo dedicado a escritores brasileiros.
A partir da intertextualidade que encontramos entre o nome da personagem principal, Antônia Travas Felícia Laudas, e a do texto de Guimarães, “Dos migrados”, epígrafe que abre o que parece ser um diário de bordo de “O homem da mão seca”, concluímos mais um módulo do curso de Estudos em Escrita Criativa com um trecho de “Oráculo, de minha autoria. O conto é resultado de uma viagem que fiz em 2009 pelo Circuito Guimarães Rosa, nas Minas Gerais, terras que são também território sagrado de Adélia e de Antônia.
E como se trata de uma finalização de módulo, comento também sobre filmes que guardam relação com os temas tratados nas últimas aulas. Também proponho o mote para o exercício de desbloqueio, essencial para colocar em prática os aprendizados recentes e requisito para quem quer receber o certificado referente ao terceiro módulo do curso e/ou do curso completo.