O franco-tcheco Milan Kundera explica a herança que leva autores tão diversos quanto ele mesmo, Franz Kafka e a poetisa polonesa Wislawa Szymborska, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 1996 – cuja obra iremos estudar mais nas próximas aulas deste módulo –, a guardarem tantas similaridades em seus escritos. Esse ponto de contato é a “linguagem do silêncio” que o totalitarismo, o comunismo e o Império Russo impregnaram na escrita do Leste Europeu em cidades como Varsóvia, Budapeste e Praga.