É na Viena do fim do século XIX e início do século XX – época áurea da capital austríaca, por conta de personalidades brilhantes que viviam na cidade, como o pintor Gustav Klimt, os escritores Arthur Schnitzler e Hugo von Hofmannsthal e o pai da psicanálise, Sigmund Freud – que se desenrola a trama da novela “A baronesa”, obra inédita de minha autoria que será lançada em breve no formato de podcast.
No livro, o enredo é narrado por Charles Allington, um heterônimo meu, detetive de profissão e escritor de vocação. Nele, conto a história da baronesa Natália Schoemberg, que enfrenta a acusação pelo assassinato do marido. N trama, trabalho a fundo os aspectos psicológicos do personagem, forjando um texto que vai tomando forma ao mesmo tempo em que é escrito. Nele, lanço mão da chamada “linguagem do silêncio”, um dos temas que detalho nas aulas do quarto módulo do curso on-line dos Estudos em Escrita Criativa.