Prosseguimos nosso passeio pelas terras distantes do oriente traçando um paralelo entre assuntos que se intercruzam no curso, a exemplo da chamada “linguagem do silêncio”, tratada no módulo sobre escritores do Leste Europeu.
Enquanto percebemos claramente nos escritos do tcheco Milan Kundera, em “A insustentável leveza do ser”, e da polonesa Wislawa Szimborska na obra “Poemas” o hermetismo imposto pelo regime totalitário vivido por ambos na época da dominação russa, notamos em “O livro do travesseiro”, de Sei Shônagon, um caminho inverso: o do rebuscamento e do detalhamento da chamada “linguagem do excesso”.
Também falamos de Haruki Murakami, um dos maiores escritores japoneses dos tempos atuais, da epifania que o fez abraçar tardiamente o dom da escrita e de seus conselhos para quem mergulha no mundo da criação literária detalhados no livro “Romancista como vocação”.