“Ninguém o saberá jamais”. Como um refrão, uma pontuação, um lembrete repetido à exaustão, a frase aparece diversas vezes ao longo de “Amar, verbo intransitivo”.
Mas a ideia de Mário de Andrade vai muito além de dar ênfase à sentença. Ela na verdade marca, de forma determinante, o caráter musical da escrita do autor, que nos apresenta muito mais do que um livro, mas um grande texto cantado.