Mais do que poeta, cronista, contista e jornalista (embora classificasse como “a vocação que não pude cumprir”), Drummond foi um mago das palavras. Por elas, o mineiro passeia, voa, mergulha. Usa as frases como malabares de um grande espetáculo, usa o “mineirês” com maestria, inventa, reinventa, vira ao avesso, para êxtase dos leitores.
O escritor quebra gêneros e subverte o tempo, para nos deixar ver minúsculas porções de vida mediadas pelo seu olhar mágico que marcou para sempre a literatura brasileira.