Uma criança de saúde frágil e por isso isolada do mundo. Foi longe de outras crianças, da agitação das ruas, das brincadeiras e das primeiras lições que a vida ensina que Mario Quintana passou a infância.
Nos livros, o menino doente encontrou os olhos que intermediaram esse primeiro contato com a vastidão e os mistérios do mundo, num mergulho para dentro tão típico dos escritores, mas que costuma acontecer muito mais tarde na vida. E foi na leitura e na escrita, instrumentos de salvação de uma criança enclausurada, que desde muito cedo foi lavrado um dos mais importantes poetas brasileiros.