Os ventos de agosto chegam soprando a força solar da criação de Hilda Hilst. E, nos próprios escritos dela, aprendemos sobre a origem dos seus textos, poemas, peças de teatro, ficções e crônicas publicadas semanalmente no jornal Correio Popular, de Campinas, São Paulo.
Um dos recursos que mais aparecem na obra da escritora – a ponto de se tornar uma espécie de marca registrada – é a ironia desmedida. Aquela que investiga (e quebra), da maneira mais lúcida e suportável possível, a absurda realidade.