Na narrativa desenvolvida por Sei Shônagon em “O livro do travesseiro”, observamos a autora ir tecendo temas de sua preferências num desenrolar que se assemelha ao conceito de autobioficção, abordado no segundo e no terceiro módulos do curso on-line dos Estudos em Escrita Criativa.
Essa técnica narrativa, tema do doutorado defendido por mim na PUCRS, também foi identificada no “Livro do desassossego”, de Fernando Pessoa, quando falamos dos autores portugueses, e em “A hora da estrela”, de Clarice Lispector, e “O homem da mão seca”, de Adélia Prado, durante as aulas que tratam sobre os escritores brasileiros.