O isolamento social imposto pela pandemia nos fez experimentar, ainda que em condições muito diferentes, um pouco da angústia que Graciliano Ramos relata em dois dos seus livros.
Em “Memórias do cárcere”, uma de suas obras mais celebradas, o autor narra um pouco do que viveu na Colônia Penal de Ilha Grande, no Rio de Janeiro, onde foi preso por seu envolvimento na Intentora Comunista de 1935. Já em “Vidas secas”, essa sensação de aprisionamento vem na voz de Fabiano, personagem central do romance, um homem encarcerado nas próprias roupas e existência.
Esses são alguns dos temas tratados na nova aula que aborda a vida e a obra de Graciliano no curso “Os mundos de dentro”.